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Channel: Mentes Imundas e Belas
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Paralisia do sono: causas, sintomas e tratamento

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A paralisia do sono é a incapacidade de se mover ou falar imediatamente após o acordar. Apesar de ser um momento assustador a sensação de paralisia não é causado por seres sobrenaturais.
  • Causas

Durante o sono de movimento rápido dos olhos (REM) o cérebro tem sonhos vívidos, enquanto os músculos do corpo estão essencialmente desligados. Durante o sono, os músculos são incapazes de se mover para que a pessoa não seja capaz de se mover em resposta aos sonhos. A paralisia do sono acontece quando uma pessoa acorda antes do sono REM ter terminado. A pessoa fica consciente, mas a capacidade do corpo mover-se ainda não está ativada.

Várias coisas podem causar os episódios de paralisia do sono. Por exemplo: privação do sono, alguns medicamentos e alguns distúrbios do sono, como a apneia do sono. Além disso, a paralisia do sono é comummente vista em pacientes com narcolepsia.

De acordo com um estudo realizado em 2011 pela Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, 7,6 por cento da população em geral tem problemas com a paralisia do sono. Pessoas com transtornos mentais, como ansiedade e depressão são mais propensas a experimentar a paralisia do sono. De acordo com o estudo, 31,9 por cento das pessoas com transtornos mentais têm episódios.

  • Sintomas

Aqueles que sofrem de paralisia do sono são muitas vezes incapazes de mover os seus corpos ou falar imediatamente após acordarem. Isto pode durar um a dois minutos. De igual forma, as pessoas que experimentam paralisia do sono também podem sentir um peso no peito ou uma sensação de asfixia.

No passado, acreditava-se que demônios causavam a paralisia do sono, prendendo as pessoas ou sentando no seu peito. Este facto deveu-se muitas vezes a alucinações, que são um sintoma comum durante a paralisia do sono, uma vez que o cérebro ainda está em um estado de sonho. Pessoas relataram ter visto fantasmas, demônios e outras estranhas aparições, durante a paralisia.


  • Prevenção e tratamento

Para a maioria das pessoas, não há tratamento para a paralisia do sono. A chave é a prevenção e o tratamento de todas as causas subjacentes. Depois de um episódio de paralisia do sono, pode não ser necessário obter ajuda médica imediatamente. Se você tiver raros episódios de paralisia do sono, mas não foi visto por um especialista do sono, tenha a certeza de que a sua higiene do sono é sólida.

Por exemplo, a paralisia do sono pode ser um sinal de que você está a ser privado de sono. As pessoas que experimentam paralisia do sono devem certificar-se de dormir o suficiente numa base regular, evitar álcool, nicotina e drogas durante toda a noite, e três horas antes de deitar. Também devem limitar a cafeína antes duas horas e manter dispositivos eletrônicos fora do quarto.

Se estas coisas não ajudam, e você está a ter episódios cada vez mais freqüentes, consulte um especialista do sono para ver se há qualquer desordem médica subjacente que possa estar causando a paralisia do sono. A paralisia do sono não é perigosa, embora quem experimente paralisia extrema do sono possa precisar de medicação antidepressiva.

Durante o ataque, é importante manter a calma e perceber que ele vai passar em breve. Não há muito que você possa fazer durante um ataque além de dizer a si mesmo: "Isto é apenas temporário. Vai passar muito em breve e eu vou ser capaz de me mover rapidamente". Ainda assim, os ataques podem ser bastante assustadores, especialmente se você nunca os teve antes."





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Acampamento no ar: casa na árvore portátil suspensa

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  • Uma ideia genial que vai facilitar a vida de muitos aventureiros

Um dos maiores inconvenientes e medos ao ir acampar de barraca é que no meio da noite surja do nada um bicho para te assustar ou morder. Foi com base nesse temor e em outras ideias proficientes ao  campismo que o inventor britânico Alex Shirley-Smith criou a Tentsile, uma casa na árvore portátil engenhosa que é muito parecida com uma rede, enquanto oferece a conveniência de uma tenda para várias pessoas.

Basta localizar quaisquer três pontos de ancoragem e instalar a barraca acima do solo onde você estará imediatamente livre das ameaças dos córregos de água da chuva e definitivamente distante de uma infinidade de insetos e bichos rastejadores.


A ideia da Tentsile foi concebida por Shirley-Smith em 2010, e ainda que o conceito inicial tenha caído no gosto popular a fabricação das mesmas foi colocada em marcha somente no começo do ano passado. Agora, quase um par de anos depois, há diversos modelos destas tendas suspensas, que devem proporcionar um final de semana delicioso com a família em um bosque perto (ou longe) de sua casa.


















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Adolescentes inventam um preservativo que detectar doenças sexualmente transmissíveis

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  • O preservativo muda para uma cor dependendo de qual doença for

O fato de que alguém tenha criado um preservativo que possa detectar as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) é incrível por si só, mas quando verificamos que foi criado por uma equipe de estudantes de 13 e 14 anos, se torna mais espantoso ainda. Muaz Nawaz, Daanyaal Ali e Chirag Shah, da academia Isaac Newton de Londres tiveram a ideia deste conceito e chamaram de "S.T. Eye".

Este preservativo utiliza um indicador incorporado que brilha debilmente em diferentes cores dependendo da DST que encontre: verde se for clamídia, amarelo no caso da herpes, roxo se for papiloma e azul com sífilis. Estes estudantes ganharam o primeiro prêmio na categoria Inovação na Saúde dos Prêmios Teen Tech, uma competição que busca promover a ciência, engenharia e tecnologia e que anima estudantes entre 11 e 16 anos a criar inventos para melhorar o mundo.


Este grupo de estudantes ganhou 1.000 libras esterlinas (5 mil reais) e uma viagem ao Palácio de Buckingham onde apresentarão seu prêmio.











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Pirralho milionário russo paga para humilhar pessoas em praça pública

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  • A internet e a vontade de obter a fama repentina cria monstros com problemas psiquiátricos
Como diz um amigo meu: SOCORRRRRROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Grigory Mamurin, neto do multimilionário russo Igor Neklyudov, está fazendo ondas com a sua exibição bizarra de riqueza. 

O jovem de 16 anos fez um vídeo dele mesmo pedindo às pessoas que executem tarefas humilhantes como se despir em público e beber sua urina em troca de grandes somas de dinheiro. 

As opiniões estão divididas (ainda que nem deviam): pode um adolescente humilhar desta forma não só mulheres, senão a qualquer pessoa com necessidades, por simples diversão?

O vídeo, filmado no Parque Gorky, em Moscou, foi visto por mais de 5 milhões de pessoas antes de ser deletado pelo pessoal do Youtube, mas várias cópias pipocam na rede. Ela começa com Grigory sentado em sua Mercedes cara, conversando com seus seguidores.


- "Hoje vamos ao Gorky Park, para descobrir quanta humilhação as pessoas estão dispostas a experimentar por dinheiro", diz ele.

Ele então começa a interpelar os transeuntes se eles considerariam beber urina se  recebessem de 10.000 a 15.000 rublos (700 a 1000 reais). Muitos deles se afastam revoltados. 

Mas um homem finalmente para, aparentemente tentado pelo maço de dinheiro na mão de Grigory, finalmente sucumbe e acaba tomando um copo de urina de Grigory, engasgando e cuspindo o tempo inteiro. Há também uma mulher no vídeo que fica praticamente pelada na praça movimentada, em troca de dinheiro.

O destaque do filme fica por conta de um homem sentado num banco do parque, que claramente não se impressiona com a oferta de Grigory. 

Ele dá um soco bem no rosto do adolescente (EU FARIA A MESMA COISA), derrubando-o no chão. O vídeo finaliza com Grigory e sua amiga comprando dois frascos de 2.500 rublos de caviar vermelho cru para um par de desabrigados que devem comer tudo isso para ter sua recompensa financeira. É uma coisa muito doente...


Grigory é tão idiota que chega mesmo a se comparar com o famoso cineasta Steven Spielberg:

- "Eu queria fazer algo interessante, que as pessoas gostassem, algo incomum. Foi assim que o projeto nasceu, ele mostra o que a nossa sociedade é capaz de fazer por causa do dinheiro. Ele são os elementos do espetáculo".

Não são muitas as pessoas que conseguem assisitir o vídeo até o fim. Vários comentadores condenam suas ações.

- "Eu acho que esse sujeito deve visitar um psiquiatra, ele sofre de sadismo, só pode!" escreveu uma pessoa.

- "Chegará o dia em que você, Grigory, vai beber urina de alguém, pedir dinheiro e morrer de fome, porque nesta vida você tem que pagar por tudo", vaticinou outro.

Felizmente, os pais e avô de Grigory não acharam o vídeo divertido.

- "Eu devo dizer que eles não aprovaram", disse ele. - "Mas não vão me parar. Esta é uma regra em nossa família: mesmo que você não aprove alguma coisa, você deve respeitar o que os outros fazem. Eu posso ir em frente com o projeto".

Mas as opiniões de seu avô sobre o assunto são completamente diferentes.

- "O Igor não gosta de publicidade e é absolutamente contra a idéia de que seus netos sejam populares", disse uma pessoa próxima à família. - "Sua mãe já soltou os cachorros e criticou muito o comportamento do filho. E exige que o marido traga Grigory de volta para Khabarovsk com urgência, onde deve continuar os estudos em casa".

Alheio a tudo, os planos de Grigory permanecem inalterados. Ele pretende lançar um vídeo em breve onde apresenta uma menina lambendo a sola inferior da sua bota de um lado ao outro por 10.000 rublos.

De forma inexplicável, o pirralho russo tem uma horda de fieis seguidores e tem mesmo gente que acha interessante o que ele faz no vídeo.




Fonte



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Medicamento é capaz de trazer pigmento da pele de volta a pessoas com vitiligo

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  • Os cientistas descobriram que uma droga já existente pode ser capaz de restaurar pigmento na pele de pessoas com vitiligo.


Vitiligo é uma doença que faz com que a pele perca seu pigmento, e alguns tratamentos são consistentemente eficazes – embora não para todas as pessoas.

No estudo, que foi publicado recentemente na revista JAMA Dermatology, os pesquisadores deram uma droga chamada citrato de tofacitinibe - utilizada para tratar artrite reumatoide - a uma paciente de 53 anos, com vitiligo, que tinha manchas brancas cobrindo seu rosto, suas mãos e boa parte de seu corpo.




Depois de apenas dois meses, o pigmento tinha parcialmente sumido da face, dos braços e das mãos da mulher. Após cinco meses, as manchas brancas no rosto desapareceram quase por completo. Alguns pontos de seu corpo continuaram manchados, outros não.

Os resultados são encorajadores, especialmente considerando que ela não teve efeitos colaterais adversos ao tomar a droga. Como o estudo foi realizado apenas com uma mulher, mais pesquisas precisam ser feitas para confirmar a eficácia e segurança da droga sobre a vitiligo.


"Embora seja um caso isolado, nós antecipamos o sucesso do tratamento deste paciente com base em nossa compreensão atual da doença e como a droga funciona", disse o autor do estudo, Brett King, professor assistente de dermatologia na Universidade de Yale School of Medicine, nos EUA. "É um primeiro passo que poderia revolucionar o tratamento de uma doença que pode ser devastadora", disse.







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Nova técnica promete destruir gordura da barriga usando o congelamento

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  • Esqueça a academia!  Você está lutando para entrar naquele tão desejado jeans?

Se eu confio nisso? Claro que não, achei um tanto quanto esquisito, mas enfim...

Não aguenta mais evitar refeições deliciosas ou, até mesmo, passar horas dentro da academia? A indústria de perda de peso possui todos os tipos de soluções rápidas e imagináveis, como pílulas de ervas que bloqueiam carboidratos, adesivos e envolvimentos corporais – o que pode funcionar para alguns e não para outros.

Agora, a moda é o CoolSculpting. O procedimento, que resfria as células a temperatura de  7 graus negativos  evita certas lesões na pele e músculos. Congelada,  a gordura é convertida em triglicerídeos por meio dos glóbulos brancos do sangue.


Após metabolizada, a substância é eliminada naturalmente pelo corpo. Além disso, o processo recebeu aprovação por parte da Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos, órgão de validação de procedimentos estéticos. Tal procedimento “mágico” é capaz de remover de 20% a 25% de gordura da área tratada. E o melhor de tudo: sem esforços!

A sessão é realizada através de um pad com gel, colocado na área de gordura. Em seguida, a perda de temperatura é controlada por um aparelho denominado Zeltiq. Ao todo, são 17 máquinas e mais de 15 mil tratamentos foram finalizados no Centro de Cirurgia Plástica de Marina, na Califórnia.

Desde 2010, 1,5 milhão de sessões já foram feitas ao redor do mundo (cada uma custa de 400 a 1.800 dólares). O CoolSculpting é uma adaptação semelhante ao resfriamento usado para o método de combate ao câncer.

De acordo com alguns médicos, ainda não é possível afirmar a eficácia do método e eliminação dos triglicerídeos. Contudo, a eliminação de gordura de forma simplificada vem, a cada dia, atraindo mais interessados em perder centímetros sem se submeter a processos complicados ou dolorosos – sem se importarem se isso, de fato, é apenas uma promessa mirabolante ou uma realidade científica.





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Gorila em zoo vira símbolo sexual no Japão

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  • Shabani faz as japonesas suspirarem e virou um objeto de desejo e admiração no país.


Só que ele não é ator ou integrantes de alguma das boy bands que as mulheres mais jovens tanto apreciam: ele é um gorila que vive no zoológico da cidade de Nagoya, na região central do país.

As mulheres que visitam o local, segundo a mídia local, chegam a desmaiar.


Músculos

O motivo para tamanha admiração ainda não está muito claro, mas o fato é que Shabani "viralizou" depois de várias fãs postarem fotos em redes sociais, em março. Elas elogiam seu olhos negros e seu físico musculoso - segundo o zoológico, Shabani está bem mais "em forma" que os outros gorilas com quem divide espaço.

Aparentemente, o primata também "posa" para fotos como se fosse um modelo.

E, desde então, o gorila virou um modelo de masculinidade para as admiradoras. Especialmente depois de o zoológico ter informado ao público que Shabani dedicava atenção especial a seus dois bebês gorilas.

O primata passou a ser visto como modelo perfeito de homem japonês moderno: atraente e pai responsável. Para muitas mulheres japonesas, especialmente as que trabalham, este tipo de homem é coisa de sonho, o que explica a duradoura popularidade do principal ídolo pop do Japão, o cantor Takuya Kimura, de 42 anos, pai de dois filhos.

Entre as celebridades masculinas japonesas, por sinal, tem virado "moda" enfatizar que são pais amorosos e dedicados, e a popularidade de Shabani levou a tendência bem mais adiante.

Nascido na Holanda, há 18 anos, Shabani chegou a Nagoya em 2007, como um presente. Em termos humanos, teria o equivalente a 38 anos de idade - o auge da força e virilidade humana.

E um detalhe a mais parece enlouquecer as mulheres mais velhas: a companheira de Shabani, Nene, é 24 anos mais velha que ele e deu cria aos 40. Uma idade surpreendente para um gorila dar à luz.

De acordo com a mídia local, muitas jovens japonesas usam adjetivos comumente aplicados a atores de cinema para falar de Shabani. O gorila já foi chamado de ikumen (atraente) e também de shibui e nihiru, palavras que podem ser interpretadas como "misterioso" e "taciturno" - a mesma descrição, por exemplo, que as japonesas dedicam ao ator americano George Clooney.

Takayuki Ishikawa, porta-voz do zoológico, diz que os gorilas sempre foram animais populares entre os visitantes, mas que o "fenômeno" Shabani fez com que o número de visitas ao zoológico tenha duplicado desde março.

"Talvez agora as pessoas tenham mais tempo para admirar os gorilas e por isso tenham notado sua atratividade", disse Ishikawa à BBC.

Fonte BBC




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Cidade holandesa será possível receber salário sem trabalhar

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A vida não é algo que deve ser "ganhada" e isso é o que pretendem demonstrar os governantes desta cidade da Holanda com um novo experimento. 

Utrecht, a capital e cidade mais populosa da província homônima, tem aproximadamente 300.000 habitantes e após o verão boreal, pretende implementar um programa chamado "renda básica incondicional". Isto significa que atribuirão um salário à cada cidadão independentemente de seu rendimento econômico. Pelo simples fato de ser cidadão.

Alguns cidadãos seguirão recebendo os benefícios públicos tradicionais que se relacionam com seu status trabalhista e outros, receberão este salário incondicional. O objetivo é observar o comportamento de ambos e compará-los. 


O governo não pretende gerar uma sociedade frouxa e conformista, senão descobrir se o fato de que seus habitantes não tenham a preocupação de "ganhar a vida", melhore sua vivência em si e deixem de viver assim:

Entre 1974 e 1979, em Dauphin, uma comunidade no Canadá provou algo similar e os níveis de pobreza diminuíram, as visitas ao médico reduziram quase 10% e decresceram bastante os acidentes automobilísticos e a violência doméstica. 

No entanto, é verdade que Dauphin era só uma localidade de alguns poucos milhares de habitantes que viviam em sua maioria da agricultura familiar. Agora, Utrecht, uma cidade de grande porte, dará um passo para além do clássico estado de bem-estar em um meio urbano do século XXI.

Em conclusão, estes holandeses receberão dinheiro só por viver e é um desafio enorme para este governo, mas se seu plano funcionar, provavelmente signifique que se aproxima uma mudança inimaginável, ainda que isso não chegará no terceiro mundo nem que a "vaca tussa" já que, indiretamente, são eles que proporcionam o pagamento desses salários.

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Homem é descoberto dividindo apartamento com mais de 300 ratos

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Um homem foi descoberto vivendo com mais de 300 ratos vivos em um pequeno apartamento em Munique, na Alemanha. Uma assistente social chamou o serviço de resgate de animais depois que o homem disse, durante uma visita ao hospital, que estava tendo problemas ao cuidar de seus “20 ratos”. 

Ao chegarem no local, os funcionários tomaram um susto ao descobriram que os 20 ratos na realidade eram 300. As fotos são impressionantes.

“Em todas as gavetas, na estrutura da cama e até atrás dos armários tinham ninhos com bebês e eles todos estavam famintos. Havia cerca de 300 no total. Uma imagem verdadeiramente horrível”, disse Judith Brettmeister, do abrigo Tierschutzverein Munchen.















Os ratos serão mantidos e alimentados até que outro entusiasta por ratos esteja disposto e capaz de cuidar deles.

Fonte



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Homem mais feio de Uganda é pai pela oitava vez

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  • Além de se apresentar em eventos como o homem mais feio do mundo, ele diz que quer virar cantor

Este é Godfrey Baguma, o sujeito conhecido como “o homem mais feio de Uganda”, mas que não se deixa abalar com as críticas.

Baguma tem 47 anos e é portador de uma rara condição de saúde que fez com que seu rosto crescesse deformado. Entretanto, apesar da aparência assustadora para várias pessoas, Baguma já está no seu segundo casamento e acabou de se tornar pai pela oitava vez. Há cerca de um mês, Kate Namanda, de 30 anos, deu a luz a uma menina – sexta filha do casal.

No entanto, a vida sentimental de Baguma, que também é conhecido como Sebabi – que significa “mais feio de todos eles”, nem sempre foi tão bem sucedida.


Sua primeira esposa, com quem teve dois filhos, a traia: “Ela gostava de mim por causa do meu dinheiro, mas as pessoas continuavam dizendo que ela poderia fazer melhor”, declarou ele ao KFM, de acordo com o Mirror.




Baguma ganha a vida aparecendo em eventos como o homem mais feio de Uganda, mas já planeja se lançar na carreira de cantor. Ele diz que não quer entrar no palco só para que as pessoas olhem para ele.

Confira um clipe dele.





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Adolescente morreu de leucemia, seus 7 amigos cuidaram de sua mãe por 11 anos

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Esta história muito bacana e reconfortante aconteceu em Hefei, a capital da província de Anhui, no leste da China. Ela prova que a verdadeira amizade tem o poder de transcender a morte e criar irmãos não consanguíneos genuínos, irmãos que a a vida nos dá. 

Nos últimos 11 anos, Sheng Ru-zhi, uma viúva solitária que perdeu seu filho para a leucemia, foi cuidada por sete de seus amigos.

Tudo começou em 2001, quando o então adolescente Zhang Kai foi diagnosticado com a doença mortal. Sete de seus amigos mais próximos da escola constantemente visitavam Zhang em sua casa, cuidando da mãe e do filho.

Quando Zhang faleceu em 2004, Dona Sheng devastada pensou que teria que passar o resto de sua vida na solidão. Mas os sete amigos tinham outros planos. Eles continuaram a visitá-la, como de costume, cuidando dela como Zhang teria feito.

Dona Sheng ainda se lembra do momento em que percebeu que não iria passar o resto da vida sozinha:

- "Eu estava sozinha no momento, com meu coração dilacerado sentindo a falta de meu Zhang", lembra a mulher. - "Mas aí eles vieram e encheram minha casa com vida novamente".


Mesmo assim, Dona Sheng jamais podia imaginar que os amigos de infância de seu filho continuariam visitando-a durante tanto tempo. Eles são todos moços agora, alguns já se formaram na faculdade e estão trabalhando, enquanto outros são casados e inclusive já têm filhos. Mas eles ainda conseguem reservar um tempo para a mãe que eles adotaram, não importa o quão longe ou ocupados estejam.

- "Eles são como meus próprios filhos", disse Dona Sheng, com orgulho.

Uma de suas melhores lembranças aconteceu em 2008, quando um dos rapazes chamado Li Fei trouxe mantimentos para a mulher durante uma violenta tempestade de neve.

- "Está muito escorregadio lá fora, é melhor que a Senhora fique dentro de casa", disse Li à Dona Sheng. - "Se esses mantimentos não forem suficientes, ligue para mim e eu trago um pouco mais".


Durante um terremoto no mesmo ano, foi Fu Xiao-Zheng que veio em seu auxílio. A maioria de seus vizinhos haviam abandonado o edifício, mas ela permaneceu dentro, sem saber o que fazer.

- "Havia um barulhão lá fora e eu fiquei com medo na cama", conta a mulher. Mas Fu apareceu em sua porta acalmando-a:

- "Mãe, estou aqui, fique tranquila", disse ele a Dona Sheng que terminou passando uns dias com a família de Fu, até as coisas se ajeitarem.

Em 2010, Fu, Li, e os outros cinco amigos se tornaram oficialmente afilhados de Dona Sheng, e em 2012, quando ela perdeu o apartamento para o governo, todos os sete contribuíram com 40 mil yuans (aproximadamente 20 mil reais) para ajudá-la a se estabelecer em um novo lar. Enquanto construíam sua nova casa, ela passou três meses revezando-se na casa dos rapazes, que brigavam entre si para ver de quem era a vez de ficar com a mãe.

Fu, que mora mais próximo de Dona Sheng, continua a visitá-la semanalmente. Quando alguém da imprensa perguntou o que o motiva, ele simplesmente respondeu:

- "É porque eu vivo nas proximidades e tenho tempo de visitar minhas mães". Ele também se recusou a falar muito com os meios de comunicação, insistindo que eles e os amigos não estavam fazendo nada de mais.

- "Cuidar de Dona Sheng é responsabilidade de todos", disse ele. - "Passem 10, 20 ou 50 anos, ainda vamos continuar a cuidar dela".


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A picada desta vespa é tão insuportável que a única coisa a fazer é deitar e gritar

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A vespa caçadora Pompilidae (Pepsis formosa pationii) também conhecida como Caçadora de Tarântula é um tipo de vespa que tem uma picada extremamente dolorosa, que dura apenas três minutos, mas que a pessoa não se esquece pelo resto de toda a vida. 

A dor, avaliada com nível 4 (mais alto) no Índice de Dores de Picadas, é melhor descrita como "ferozmente elétrica". Entomólogos e pessoas que foram picadas dizem que a dor é como ser eletrocutado e a melhor estratégia para lidar com ela é, imagine só, deitar no chão e começar a gritar!

De acordo com um estudo publicado no Journal of the Kansas Entomological Society, a vespa caçadora produz grande quantidade de veneno e suas picadas causam intensa dor, de curto prazo imediato, excruciante em humanos envenenados. O relatório acrescenta que:

- "A dor instantânea do aguilhão da Caçadora de Tarântula é o maior registrado para qualquer inseto pungente, mas o próprio veneno carece de toxicidade significativa para vertebrados". Em outras palavras, a picada da vespa não é mortal, mas é tão dolorosa que vai fazer você querer morrer.


As descrições e conselhos de pessoas que passaram pela dolorosa experiência de serem picadas pela vespa é deitar aonde estiver e começar a gritar como um louco por todos os 3 minutos que dura o efeito, porque ninguém consegue manter a coordenação verbal e física após ser picado por uma dessas coisas. 

O problema acontece quando a pessoa, louca de dor, começa a correr e se agitar e acaba se ferindo ainda mais. Então, basta deitar-se e começar a gritar.

Um usuário do Imgur que foi picado pela vespa caçadora chamou a dor de "5 minutos infernais".

- "Após meio segundo da picada, a dor começou, e eu simplesmente desmontei e comeceis a gritar", conta ele, que simplesmente perdeu instantaneamente a capacidade de pensar em outra coisa, e chegou mesmo a pensar que estava morto na porta do inferno, durante os 5 minutos de duração que pareceram uma eternidade.




- "É difícil descrever a dor, eu nunca senti qualquer coisa parecida com isso, mas se eu tivesse que explicar, diria que foi como ter todo o seu sangue do corpo de repente transformado em ácido fluorídrico ao ser eletrocutado".

Curiosamente, o nome Caçadora de Tarântula tem uma explicação: a fêmea é uma parasita que ataca as tarântulas para servirem de hospedeiras, e é muito dócil com os seres humanos. Ela paralisa a aranha mortal, várias vezes maior que o seu tamanho, com uma única picada, e arrasta-a para sua toca onde será a futura refeição para suas larvas, que crescem se alimentando dos órgãos não vitais da aranha até terem tamanho suficiente para sobreviverem por conta própria.

A vespa caçadora se alimenta de néctar e dificilmente ataca o ser humano, a não ser que se sinta ameaçada. Então, para ter a chance de ser picada por essa vespa é preciso fazer algo incrivelmente estúpido para provocá-la. Ou seja, um ser humano pode ser ferroado de vez em quando, mas a Caçadora de Tarântula não é realmente uma ameaça. Mesmo que tenham uma picada realmente dolorosa, elas são apenas mais um exemplar incrível de nossa fauna.

Não obstante, se você for picado, você já sabe o que fazer: pare, desmorone, e grite com toda a força de seus pulmões.




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A entranhável amizade entre uma raposa e um pastor alemão

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  • Onde se acha mais improvável é que surge uma bela amizade


Lembram do filme "O Cão e a Raposa: Amigos Inimigos"? Ele contava a história de um raposa e um cão de caça que eram amigos apesar de sua natural inimizade. Bem, pois este vídeo é a reprodução daquele filme na vida real. Uma vez mais, os animais demonstram que a amizade supera qualquer barreira, inclusive as naturais, e quando se trata de diversão não há diferenças capazes de estragar a festa.

Acontece que certo dia uma raposinha, mas tarde nomeado Sniffer, apareceu no quintal de um fotógrafo norueguês. Ele aguardou algumas horas, sem fazer contato com o animal, para ver se sua mãe aparecia; como não, ele alimentou e abrigou o animal com o cuidado de apresentá-lo para Tinni, seu pastor alemão, que caiu de amores pelo filhotinho e logo se tornaram melhores amigos. A cada dia saem para brincar juntos, faça tempo bom ou não, e passam horas correndo pelo bosque nos presenteando imagens tão ternas como estas. Veja o vídeo:








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Adolescente com Síndrome de Down acaba de conseguir um contrato de modelo

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Madeline Stuart, a valente e inspiradora modelo adolescente com síndrome de Down, acaba de conseguir seu primeiro grande contrato como modelo: a Manifesta, uma marca americana de roupa esportiva feminina dirigida a mulheres de todos os tamanhos, formas e tipos, contratou Maddy como um de seus novos rostos. 

Parece que é uma grande ideia, já que ela decidiu ser modelo depois de perder 20 quilos para melhorar sua saúde. A Manifesta, por outro lado, é uma marca de roupa esportiva que busca criar e promover roupa para mulheres com todo tipo de corpos.

- "Com tudo o que está menina maravilhosa vem fazendo, querendo mudar o modo como as pessoas veem os afetados pela síndrome de Down, nos conquistou para que ela represente a nossa empresa", escreveu a companhia em seu blog. - "Assim como Madeline se dedica a expandir as ideias da moda sobre o que pode ser uma modelo, a Manifesta está determinada a mostrar que a roupa e a indústria da moda não tem que excluir, que esta marca pode valer para mulheres de todas as talhas".

Madeline Stuart trabalhou duro para conseguir atingir seu sonho, com ajuda de sua mãe que a apóia em todas as suas decisões.


- "As pessoas com Síndrome de Down podem fazer qualquer coisa, só que em seu próprio ritmo", observa a mãe no Facebook. - "Basta alguém lhes dar uma oportunidade e será recompensado para além das suas maiores expectativas".

Da última vez que falamos sobre esta garota no MDig, apareceu um filho de chocadeira nos comentários escrevendo coisas horrorosas e segundo a mãe de Maddy isso acontece às vezes no dia a dia, as pessoas fazem observações tetérrimas para ela como se a filha não pudesse entender.

- "Quero que as pessoas deixem de me dizer 'sinto muito' quando digo que minha filha tem Síndrome de Down, porque isso é algo muito primitivo", conta a mãe.

A Síndrome de Down não é uma doença e não necessita nem deve ser tratada de forma análoga. É necessário que olhemos para as pessoas para além da Síndrome, pois as peculiaridades individuais são imanentes a todos os seres humanos.

- "Queria que todos pudessem ver a beleza que Maddy tem em seu interior, como é cuidadosa e carinhosa comigo. E se essa fosse uma forma de medir a beleza, então a maioria das modelos teriam Síndrome de Down", conclui a mãe.

As pessoas com Síndrome de Down podem (e devem) trabalhar normalmente, pois a responsabilidade advinda do trabalho é primordial para a formação de uma identidade adulta. Ademais, o trabalho faz parte da sua realização pessoal, para que ele possa provar à todos que pode e é capaz como qualquer um.
















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O homem que degusta sons

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James Wannerton, aos dez anos
Ketchup, presunto, elástico e torta de amêndoa são apenas quatro dos vários sabores que James Wannerton degustou durante nossa entrevista. Ele concordou em conceder a palavra porque meu nome, Kate, tem gosto de chocolate e, segundo ele, suas papilas gustativas o distrairiam durante boa parte de nossa conversa.

Wannerton tem um tipo raro de sinestesia conhecida como sinestesia léxico-gustativa, o que significa que sua audição e seu paladar não funcionam separados um do outro. Para Wannerton, cada palavra falada tem um sabor distinto. Embora esses sons não tenham uma ligação clara com seus respectivos gostos, os sabores são sempre os mesmos; a palavra "falar", por exemplo, tem gosto de bacon desde que Wannerton se entende por gente.

“Palavras e sons fazem 'ping, ping, ping’ na minha boca o tempo todo, como uma lâmpada piscando sem parar", explicou. “Alguns sabores vão embora rápido, mas outros podem durar por horas e me fazem desejar aquela comida específica; fico meio distraído até satisfazer a vontade.”

Wannerton acredita que já nasceu com a sinestesia, uma condição herdada de sua mãe, que vê "os dias da semana como cores". Em geral, a sinestesia não é tão rara; ela ocorre em quase 4% da população e costuma se manifestar como uma ligação entre letras e cores conhecida como sinestesia grafema-cor. Essa condição faz, por exemplo, que os afetados "saibam" com toda certeza que a letra "A" é vermelha. O tipo de sinestesia rara de Wannerton, porém, levou décadas para ser propriamente estudada.


“Quando eu tinha dez anos, meus pais me levaram para o médico da família porque eu me distraía com sabores durante minhas provas — o som de um lápis caindo da carteira tinha gosto de pão integral, e isso tirava minha atenção", ele disse. “O médico disse que aquilo fazia parte do processo de amadurecimento, que eu tinha uma imaginação hiperativa e que eu esqueceria tudo com o tempo. Durante minha adolescência, o consenso era que eu estava tentando chamar atenção. Só desobri que a sinestesia existia aos 20 anos.”

Onze anos depois, os cientistas começaram a se interessar pelo quadro de Wannerton. Em 1991, ele foi transferido para o Hospital Maudsley em Londres, instituição especializada em trauma craniano, para fazer alguns testes. Anos depois ele recebeu uma doação que pagou por uma ressonância magnética funcional.

James Wannerton
“Lembro que fiquei bem nervoso quando me sugeriram que fizesse uma ressonância", disse-me Wannerton. “Eu tinha um medo irracional, mas muito profundo, de que se eu entrasse naquela máquina eu perderia minha sinestesia para sempre.”

"O som do aparelho de ressonância tinha o gosto e a textura de uma batata crua e bem dura"

Durante a ressonância, Wannerton teve que olhar para uma pequena tela que mostrava uma série de vídeos e fotos de pessoas, lugares, palavras e comidas. “O som do aparelho de ressonância tinha o gosto e a textura de uma batata crua e bem dura. Eu não faço ideia de quanto tempo passei lá, mas pareceu uma eternidade", recorda.

Vários não-sinestesistas, membros do grupo de controle do teste, haviam passado antes pelo mesmo procedimento, durante o qual observaram os mesmos vídeos e imagens. “Os resultados provaram que meu cérebro reagia de forma diferente dos cérebros dos não-sinestesistas", afirma Wannerton. “Estava claro que eu tinha uma ligação extra entre a parte do meu cérebro que interpreta os sons e a parte que interpreta a percepção de sabores. Quando fui exposto aos sons e imagens dentro do aparelho, essa ligação neural brilhou como uma árvore de Natal."

James Wannerton
A entrega dos resultados do exame foi um momento crucial para Wannerton: lá estava a prova de que sua sinestesia era real. “Fiquei mais seguro para falar sobre minha vivência como um sinestesista — o que eventualmente me tornou o presidente da Associação de Sinestesia do Reino Unido."

"Sempre gostei mais da minha mãe do que do meu pai, o sabor dela é melhor — ele tem gosto de ervilha em conserva, e ela tem gosto de sorvete."

Interessada em conseguir uma perspectiva científica do tema, discuti a condição de Wannerton com o Dr. Nicolas Rothen, pesquisador do Centro Sackler de Ciência da Consciência da Universidade de Sussex, no Reino Unido, que está conduzindo uma pesquisa sobre sinestesia e memória na Universidade de Bern, na Suíça.

De acordo com Rothen, o estudo das diferenças entre os sinestesistas e os não-sinestesistas pode revelar muito sobre o cérebro humano.

Muitos estudos da sinestesia também tem como objetivo estudar os problemas de memória. “Existem indícios de que os sinestesistas, pelo menos aqueles com sinestesia de cor, possuem uma memória superior", disse Rothen. “Ao estudar aqueles que tem sinestesia, podemos descobrir o que provoca essa superioridade e usar os resultados para tirar conclusões da população geral.”

No entanto, Rothen não acredita que a ressonância magnética seja a forma mais adequada de diagnosticar a sinestesia. “Cada cérebro humano é único, da mesma forma que cada impressão digital é única", explicou. “Como Wannerton foi a única pessoa com sinestesia testada, é difícil inferir uma conclusão definitiva a partir do resultado desse teste."

James Wannerton
Apesar das pesquisas sobre sinestesia terem se popularizado desde os anos 90, Rothen confessa que alguns aspectos da condição médica continuam misteriosiosos. “A sinestesia tem muitos benefícios, mas nós não sabemos muito sobre as desvantagens da condição", disse.

Em 2010, Rothen e o Professor-Doutor Beat Meier da Universidade de Bern conduziram um estudo que envolvia testar a prevalência da sinestesia grafema-cor entre estudantes de artes; o objetivo era descobrir se havia alguma ligação entre a sinestesia e a criatividade. Para o experimento, Rothen e Meier recrutaram 99 estudantes da faculdade de arte de Zurique, na Suíça, e 96 pessoas "normais", aplicando em seguida parâmetros comportamentais e fenomenológicos aos testes.

A dupla descobriu que sete dos estudantes de artes tinham algum tipo de sinestesia grafema-cor, comparado a apenas dois membros do grupo-controle. O estudo concluiu que existe, de fato, uma correlação entre sinestesia e criatividade. Wannerton também acredita nisso. “Muitos artistas — como David Hockney, Lady Gaga e Billy Joel — afirmam ter alguma forma de sinestesia. Certamente me sinto mais criativo por causa dela", ele me disse.

James Wannerton
Wannerton disse que a sinestesia lhe dá "poderes especiais" — como se guiar pelo metrô de Londres seguindo os sabores das estações. De acordo com Wannerton, a parada de Oxford Circus tem gosto de bolo. "Se eu quiser ir para o norte, a estação depois do bolo deve ter gosto de presunto, então se o gosto for diferente, sei que errei o caminho." As diferentes linhas do metrô também têm gostos específicos — a Linha Bakerloo tem gosto de rocambole, a Linha Victoria de cera de vela, e a Linha District de um "cozido de carneiro gorduroso e nojento".

Mas claro que a benção da sinestesia tem suas desvantagens. Wannerton não pode aproveitar algumas atividades cotidianas, como ir ao cinema ou assistir TV, "porque elas são barulhentas demais". Alimentação também é um desafio; como Wannerton disassocia o gosto dos alimentos, ele raramente tem fome. "Não ligo para o gosto da comida — o que me interessa é a textura", disse. “Gosto de comidas crocantes, como salgadinhos, e alimentos mornos. O sabor não importa."

Wannerton também afirma que fica "insuportavelmente incomodado" quando uma palavra desperta um sabor que ele não consegue identificar. Wannerton passou anos encucado com o sabor da palavra "esperar". “Eu não conseguia descobrir o que era esse gosto forte e amargo", disse. Seu cérebro só fez a conexão quando finalmente comeu uma torrada com Marmite (um extrato de levedura que os britânicos curtem passar no pão). “Lembrei que quando eu estava no jardim-de-infância, havia uma barraquinha onde podíamos comprar torradas com Marmite — e é esse o gosto que 'esperar' tem para mim."

A sinestesia afetou até mesmo as relações pessoais de Wannerton. Ele já mudou de emprego por não gostar do sabor do nome de um colega e admite que seria difícil namorar alguém que tivesse um nome que não fosse gostoso "já que seria pouco tolerante com ela". Ele falou sobre o difícil caso da mulher de um amigo próximo cujo nome "tem gosto de vômito": "ela é uma boa pessoa e eu gosto dela, mas eu não consigo disfarçar."

Ele acrescentou que sempre gostou mais da mãe do que do pai por causa do gosto da progenitora. “O sabor dela é melhor — ele tem gosto de ervilha em conserva, e ela tem gosto de sorvete. Às vezes o nome dela chega a dar aquele friozinho no cérebro."

Apesar dos pesares, Wannerton não gostaria de viver sem sua sinestesia. “Pode até ser bizarro pensar que o nome Jackie tem gosto de alcaçuz; Blackpool, de jujuba; e a palavra vodka, de grãos minúsculos de terra; mas a minha sinestesia é tão natural que sem ela eu perderia minha identidade", declarou.

Tradução: Ananda Pieratti





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Assassina italiana usava os cadáveres de suas vítimas para fazer sabão e bolos

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  • Se você pesquisar o nome de Leonarda Cianciulli no site do Museo Criminologico, de Roma, você conhecerá a mulher apelidada de “A Saboneteira de Correggio”.

Mas afinal de contas, o que seria tão sinistro em uma fabricante de sabão? Leonarda fabricou barras de sabonete e bolos a partir dos cadáveres de suas vítimas, dando os produtos a amigos e vizinhos.

Leonarda matou três mulheres entre 1939 e 1940. Seu motivo, aparentemente, era oriundo da superstição. Ela ficou aterrorizada por uma previsão de uma cartomante, que disse que todos os seus filhos morreriam. Aparentemente, esta profecia chegou perigosamente perto de ser verdade. Relatos dizem que ela ficou grávida 17 vezes, e 13 crianças morreram, incluindo três abortos.

De alguma forma, ela começou a acreditar que ela precisava realizar uma espécie de magia-negra, sacrificando outras almas como uma espécie de troca, para proteger seus filhos sobreviventes, incluindo Giuseppe, seu filho favorito, que tinha acabado de se juntar ao Exército da Itália.

De acordo com uma reportagem da BBC, Leonarda foi uma lojista bem requisitada na cidade de Correggio. Mas ela não podia resistir à tentação de realizar seu plano diabólico. Três clientes que também eram amigas de Leonarda caíram em sua armadilha; as mulheres foram drogadas e assassinadas com um machado. A primeira, Faustina Setti, acreditava que Leonarda tinha encontrado um marido. Mas isso não é tudo o que aconteceu, e temos as próprias palavras de Leonarda, em seu livro de memórias, intitulado “Confissões de uma Alma Amargurada”, revelando todos os detalhes:


“Eu joguei os pedaços em uma panela, acrescentei sete quilos de soda cáustica, que eu tinha comprado para fazer sabão, e agitei toda a mistura até que os pedaços ficassem dissolvidos em um mingau espesso e escuro, que eu derramei em vários baldes. Quanto ao sangue na bacia, eu esperei até que ele coagulasse, levei ao forno, o triturei e o misturei com farinha, açúcar, chocolate, leite e ovos, bem como um pouco de manteiga, e amassei todos os ingredientes juntos. Eu fiz muitos bolos crocantes e os servi para as senhoras que vinham me visitar, embora Giuseppe e eu também tivéssemos comido”.

Ela também, aparentemente, ficou com o dinheiro de Faustina. E não parou por aí. Ela, então, realizou o mesmo procedimento com Francesca Soavime Virgínia Cacioppo, a última, mais rica do que as duas primeiras mulheres juntas.

Todas as três mulheres tinham confiança suficiente em Leonarda para manter segredos sobre seus maridos, cargos de trabalho e coisas do tipo. O destino de Virgínia Cacioppo foi o mais arrepiante: “Ela acabou na panela, como as outras duas. Sua carne era gorda e branca, e ao derreter, adicionei uma garrafa de água de colônia, e depois de um longo tempo na fervura eu fiz um sabão cremoso mais aceitável. Eu distribui amostras para vizinhos e conhecidos. Os bolos também ficaram melhores. A mulher era realmente doce”, relatou Leonarda em seu livro.

A cunhada de Virgínia informou seu desaparecimento à polícia, que acabou descobrindo Leonarda, quando foi revelado que ela foi a última pessoa a ter visto Virginia viva. Ela confessou os crimes, mas nunca pediu desculpas por suas ações. Ela foi condenada a 30 anos de prisão e três anos em um asilo; ela morreu com aos 76 anos, em 1970.

De acordo com alguns relatos de Leonarda, outra profecia terrível que ela havia recebido, no passado, foi cumprida. Em seus dias mais jovens, ela aparentemente tinha ouvido de um rapaz que leu sua mão, a seguinte frase: "Em sua mão direita vejo prisão. Na esquerda, um asilo penal”.

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Empresa chinesa vendia mamão papaya mofado, com 6 anos de existência

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Uma empresa em Ningbo, província de Zhejiang, foi multada em 1,4 milhões de yuan (cerca de 719 mil reais) por armazenar toneladas de produtos feitos de mamão papaya fora do prazo da validade.

Alguns produtos tinham entre cinco a seis anos, vencidos cerca de dois anos atrás.

Autoridades apreenderam 32,86 toneladas de pedaços de mamão mofados, armazenados em um frigorífico, em março, de acordo com informações da NetEase News – mas só agora as informações foram divulgadas.

“A empresa mantinha o armazenamento de produtos vencidos em frigoríficos por anos”, disseram os investigadores distritais de Jiangbei. “Desde antes de 2010, grandes quantidades de pedaços de mamão estão armazenados aqui”.

O registro das transações mostram que a empresa comprou um total de 84,23 toneladas de produtos de mamão da província de Hainan e Guangxi Zhuang, em 2010 e 2011 e os deixou armazenados em suas instalações desde então.


“Uma empresa sediada em Suzhou, província de Jiangsu, e principalmente os que trabalham na produção de suco e geleia, compraram um total de 34,22 toneladas de produtos congelados de mamão da empresa de Ningbo, entre abril e outubro de 2010”, diz Wang Weijie, um inspetor de qualidade local.

Sua mais recente comercialização de produtos de mamão vencidos aconteceu em 2013. A empresa comercializou dois lotes - cinco toneladas em janeiro e 20 toneladas em abril - para a empresa de Suzhou, de acordo com investigadores.

A notícia é mais um escândalo alimentar, pegando carona em outra enorme descoberta recente, também na China, em que funcionários do governo apreenderam mais de três bilhões de yuans (cerca de um bilhão e meio de reais) em valor de carnes velhas congeladas, algumas delas de até 40 anos.








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O barbudo australiano travestido que está tomando o Japão como tempestade

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  • Ele se veste assim e montou uma banda heavy metal e faz o maior sucesso

Se o Japão não existisse, certamente teria que ser inventado. Se você conhece as tendências e cena japonesa, quando pensa em "kawaii" e "J-pop" a primeira imagem que vem à sua cabeça não é, provavelmente, a de um homem forte, caucasiano, barbudo, com rabo de cavalo e vestindo roupas minúsculas de mulheres. Pois foi exatamente isso o que fez de "Ladybeard" uma das figuras mais populares e originais recentemente no Japão.

Richard Magarey nasceu em Adelaide, na Austrália, mas mudou-se para Hong Kong em 2006 para tentar uma carreira de dublê de artes marciais. A única área em que ele teve destaque na escola foi na arte da representação e como também praticava artes marciais, decidiu seguir uma carreira como dublê de ator de filmes de ação.

Ele trabalhou como "Mirrorball Man" por um tempo, um personagem que exigia que ele ficasse dançando dentro de uma bola espelhada gigante em clubes noturnos. Por mais estranho que possa parecer, Richard afirma que este show mudou sua noção do que poderia ser um desempenho artístico.

Mas o artista australiano descobriu exatamente o que o destino tinha reservado para ele quando se envolveu com o wrestling e adotou um personagem verdadeiramente bizarro. Depois de treinar em uma academia de wrestling por mais de dois meses, Richard apareceu para sua primeira luta usando um micro-vestido de Lolita, com o cabelo amarrado em dois rabos de cavalo infantis e com uma cerrada e descuidada barba. Ele lembra de estar sentado nos bastidores e pensando com ele mesmo:

- "PQP, o que eu estou fazendo? Estou usando um vestido e prestes a ir lutar na frente de um monte de gente dessa forma ridícula. O que há de errado comigo? Por que tomei esta decisão? Que merda!". Mas ele finalmente acabou subindo no ringue e todos amaram. Ladybeard nasceu naquela noite e o resto, como dizem, é história.





Ladybeard tornou-se uma sensação da noite para o dia, e começou a se apresentar covers de heavy metal de canções pop cantonês em seu louco traje. Foi um grande momento para ele, mas as coisas estavam prestes a ficar ainda melhores. Durante suas apresentações, as pessoas iam até Richard e diziam:

- "Isso foi muito louco cara, você devia ir para o Japão, porque os japoneses vão adorar isso". Ele ouviu tantos mesmos conselhos que decidiu fazer uma turnê pelo Japão. Seus fãs de Hong Kong não mentiam, o Japão caiu de amor por ele quase que instantaneamente.

O artista barbudo credita a sua empresária Naoko Tachibana, uma fotógrafa de travestis no Japão, por grande parte do seu sucesso na Terra do Sol Nascente

- "Ela manja desse negócio de travestis, tem um guarda-roupa cheio de roupas realmente kawaii em tamanhos grandes para homens, que foi realmente muito conveniente para mim", disse Ladybeard. - "Esse foi o grande problema em Hong Kong. Eu queria usar todas essas coisas fofas, mas eu não podia usá-las! Ficavam todas apertadas porque eram feitas para pequenas meninas chinesas, e eu não tinha o dinheiro para mandar fazer sob medida. Quando eu conheci Naoko, de repente, ela abriu um mundo totalmente novo, porque ela manja os segredos de cabelo, maquiagem e estilo para apelar a um público japonês, porque ela é japonesa, Muito show!"

Naoko começou a tirar fotos dele vestido em trajes kawaii e fazendo poses femininas, e postou no Twitter. Tudo decolou realmente rápido, e antes que percebesse, gravuras Ladybeard estavam vendendo aos milhares. Ele começou fazendo covers de metal de canções populares J-pop, e viajou por todas as principais cidades japonesas, construindo uma base forte de fãs.

Ladybeard diz que a maioria de seus fãs são meninas japonesas entre 18 e vinte e poucos anos, mas ele também tem um monte de fãs crianças, e até mesmo algumas pessoas mais idosas que parecem adorar assistir seus shows. Na China, ele acredita que seus fãs são 50% do sexo masculino e 50% do sexo feminino, enquanto no Ocidente, bem, eles estão apenas começando a conhecer Ladybeard, então ele não está muito certo.



Recentemente, Ladybeard se envolveu em um projeto totalmente novo: uma banda chamada Ladybaby, composta por ele e duas meninas kawaii adolescentes, Rie Kaneko, de 17, Rei Kuromiya, de 14. Combinando J-pop e metal pesado, o novo grupo já está sendo descrito como uma lufada de ar fresco na cena musical do Japão. Eles acabaram de lançar seu primeiro single "Nippon Manju", há duas semanas, e já tem mais de 5 milhões de visualizações no YouTube. Um início encorajador, mas Ladybeard pensa que vai fazer ainda melhor no futuro.

Para manter seu físico malhado, Ladybeard frequenta a academia todos os dias, fazendo levantamento e exercícios de cardio, e pese que seus projetos musicais e de dança ocupem a maior parte de seu tempo, ele ainda luta. No entanto, ele nunca sai de seu personagem principal "garotinha-de-cinco-anos", porque, segundo ele, "É lá que está a minha vida!".










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Advogada afirma ter se curado de artrite reumatoide após tomar vitamina de maconha

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  • A advogada Katie Marsh consumiu um smoothie feito a partir da Cannabis sativa durante os últimos 11 meses. Ela alega que a bebida ajudou a tratar sua artrite reumatoide.

"A bebida é um pouco amarga, mas não é tão desagradável quando preparada em um smoothie", ela disse à Fox News.

Marsh, de Maine, nos Estados Unidos, teve a ideia com a ajuda de um amigo, após todos seus tratamentos e medicamentos utilizados não conseguirem aliviar sua dor.

Depois de consultar um médico, ela começou a realizar sua mistura de planta de maconha, iogurte e frutas. A maconha medicinal é legalizada em seu Estado, portanto, não haveria problema algum na realização da bebida.

“Eu tive resultados quase imediatos. Em questão de poucos dias eu era capaz de parar de tomar prednisona e ibuprofeno", ela acrescentou.


Embora ela afirme ter benefícios consumindo a droga como um smoothie – um tipo de vitamina – médicos alertam sobre a necessidade de procurar especialistas antes da possibilidade de usá-la.

Geralmente, apenas moléculas isoladas da maconha são usadas para uso medicinal, visto que o consumo completo da planeta poderá acarretar em vício devido à ingestão do princípio ativo THC – tetrahidrocanabinol.





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Como veneno de cobra e outros da natureza estão salvando vidas

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Jararaca-ilhoa
As cobras-covinha crescem até um metro de comprimento e matam suas presas usando injeções de veneno. 

Uma vez que o veneno da cobra entra em ação, as vítimas desmaiam por causa de uma queda da pressão arterial, deixando-as prontas para serem comidas, começando pela cabeça. 

Este é o hábito alimentar da jararaca-ilhoa, serpente encontrada na bacia Amazônica e nas florestas do Brasil, cujo veneno costumava ser usado pelos índios na ponta de suas flechas e atualmente é a matéria-prima de um dos medicamentos mais comumente prescritos para a hipertensão – captopril.

“Este [veneno de cobra] abriu uma nova classe de medicamentos”, contou à CNN Zoltan Takacs, toxicologista fundador do projeto World Toxin Bank (Banco Mundial de Toxinas, em tradução livre), referindo-se a uma classe de medicamentos conhecidos como inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), agora usada para tratar mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo.


Aprovado pela Administração de Drogas e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos em 1981, o captopril não é uma droga nova, mas a sua comercialização levantou a ideia de que venenos poderiam ser usados para criar medicamentos modernos. O campo da medicina baseada em venenos floresceu desde então, e equipes de todo o mundo estão explorando os animais mais remotos em busca de drogas potentes que podem surgir a partir de seu veneno altamente evoluído.

  • Veneno de cobra abrindo portas

Echis carinatus
Desde o captopril, mais dois medicamentos – eptifibatide e tirofiban – produzidos com base nos venenos da cascavel-anã (Sistrurus miliarius barbouri) e da víbora Echis carinatus, respectivamente, foram aprovados no final de 1990 para tratar outras doenças cardíacas, como angina. “[Nos Estados Unidos], para os principais tipos de ataque cardíaco há três drogas e duas vêm do veneno de serpentes”, aponta Takacs.

Estima-se que, em todo o mundo, até 100 mil mortes ocorrem por causa de mordidas de cobras venenosas a cada ano. Porém, como pudemos ver, estes répteis também estão deixando sua marca na saúde humana de forma bem diferente daquela pretendida pela natureza – salvando vidas.

  • Aprendendo com a evolução

À esquerda, sangue saudável coagula depois de
20 minutos de teste.
À direita, sangue com veneno de
Ovophis monticola não coagula
“Os venenos evoluíram para imobilizar ou matar. Eles têm como alvo as funções vitais do corpo”, explica o especialista. Quando usados por animais, os venenos são adaptados para atingir uma das duas funções vitais dentro do corpo – a circulação de sangue ou a comunicação entre nervos e músculos. 

Sua finalidade é ferir o músculo, deixar nervos dormentes ou parar a coagulação do sangue fazendo com que suas vítimas sangrem sem parar e deixando mais fácil a tarefa do predador de comer a sua presa.

Mas esses efeitos também têm um potencial benéfico, aliviando a dor ou a prevenindo a formação de coágulos de sangue, e estão no centro da busca de novos medicamentos para curar ou tratar males como ataques cardíacos ou doenças neurológicas. Segundo Takacs, o que os torna tão eficientes é que estes venenos têm como alvos as moléculas corretas dentro do corpo humano.

O campo como um todo se estende além das cobras letais, estudando também outros animais que produzem veneno, como sanguessugas, caracóis, escorpiões e lagartos. Já existe, por exemplo, um medicamento para dor crônica – ziconotide – baseado em uma toxina produzida pelo molusco Conus magus, o primeiro a ser desenvolvido a partir de um animal marinho. Há também a exenatida, substância extraída da saliva do monstro-de-gila, um dos poucos lagartos venenosos do mundo, que faz parte de uma nova classe de medicamentos e é usada no tratamento da diabetes tipo 2. No entanto, como as cobras atacam principalmente animais de sangue quente, seus venenos são mais efetivos para medicamentos de uso humano.

Molusco Conus magus

Monstro-de-gila

Leiurus quinquestriatus

Até hoje, a FDA já aprovou sete medicamentos derivados de veneno de animais para tratar doenças que vão desde a hipertensão e outras doenças do coração até a dor crônica e diabetes. Mais dez estão em ensaios clínicos, e outros em estágios pré-clínicos, aguardando testes de segurança.

Veneno de anêmonas-do-mar está sendo estudado para criar medicamentos

  • Encontrar um remédio num covil

Pesquisadores de Cingapura estudam a cobra-real
A rota que vai do veneno ao remédio é longa e árdua. As novas drogas não são baseadas nos próprios venenos, mas em uma das muitas toxinas encontradas dentro deles. 

Conforme explica o professor Kini R. Manjunatha, que dá aula de ciências biológicas na Universidade Nacional de Cingapura, o veneno é um coquetel de toxinas naturais e pode conter de 20 até 100 toxinas diferentes. Ele e sua equipe trabalham com 70 a 100 venenos de cobra, dependendo de quanta “inovação” pode estar presente neles.

Quando descobre-se que um veneno tem um efeito benéfico sobre o corpo, ele é decomposto e suas toxinas constituintes são estudadas para identificar primeiro a sua estrutura e, em seguida, os receptores relevantes em células humanas nas quais elas agem.

  • Especificidade

A vantagem de explorar toxinas específicas é o quão seletivas elas são na hora de atacar seus alvos dentro do corpo, o que minimiza o potencial para efeitos colaterais indesejados. “Toxinas evoluíram durante milhões de anos para atingir um receptor específico”, afirma Manjunatha. Também é importante notar a sua potência, já que mesmo uma pequena quantidade pode ter efeitos fatais.

A equipe de Manjunatha está atualmente trabalhando com o veneno da cobra-real (a preferida dos encantadores de serpentes do sul da Ásia), a partir do qual eles isolaram uma toxina em particular com forte potencial como um tratamento para a dor crônica devido aos seus efeitos analgésicos sobre o corpo. A equipe manipulou a capacidade da toxina de agir sobre o sistema nervoso central para produzir um medicamento capaz de reduzir a sensibilidade à dor. Eles dizem que os seus testes em ratos mostraram efeitos analgésicos 20 vezes maiores do que a morfina e com zero efeitos colaterais até agora.

“Atualmente, um dos melhores [medicamentos] analgésicos disponíveis é a aspirina, [mas] tem efeitos colaterais. Para o uso crônico isso é um problema”, aponta o pesquisador.

Este estudo ainda está nas suas fases iniciais, já que até agora só foram realizadas análises em animais. Entretanto, depois de mais testes de segurança, eles esperam poder experimentar em breve em seres humanos.

  • Cura nas veias

O veneno dos sapos do gênero Bombina estão sendo
estudados para um medicamento de câncer de próstata
Bem como analgésicos e tratamentos para outras doenças neurológicas, também estão sendo desenvolvidas novas drogas para acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares, câncer da próstata, HIV e esclerose múltipla.

“Nós estamos interessados nos venenos que se ligam às plaquetas”, garante o professor Bryan Fry, da Universidade de Queensland, na Austrália. As plaquetas são os componentes do sangue que o ajudam a coagular. A prevenção de coágulos sanguíneos desnecessários pode ajudar a evitar condições tais como ataques cardíacos. Os efeitos dos anticoagulantes também pode ser úteis durante cirurgias.

Víbora cornuda rabo-de-aranha
Fry está trabalhando com mais de 100 venenos de serpentes em seu laboratório para tentar impedir a coagulação do sangue – incluindo o da víbora cornuda rabo-de-aranha, endêmica do Irã. “É potente, mas muito preciso”.

O mecanismo por trás do veneno ainda precisa ser compreendido, mas Fry vê o seu potencial porque a toxina necessária no interior do veneno é pequena em tamanho, o que torna menos provável que ela seja reconhecida pelo sistema imunitário do organismo quando utilizada. Assim, as chances são menores de que o organismo ataque a substância, diminuindo o risco de uma reação alérgica.

Depois de identificada, os próximos passos são entender como ela funciona e, em seguida, projetar uma versão sintética para ser usada na medicina. Para o cientista, se possível, o objetivo é transformá-la em uma pílula – o que por si só traz o desafio de fazer a droga sobreviver aos ácidos do sistema digestivo para que possa ser absorvida e realize a sua tarefa.

  • Além da mordida

Como é de se esperar, esse tipo de trabalho de pesquisa não é nem um pouco livre de riscos. A determinação de Fry, entretanto, continua firme e forte, apesar de ele ter enfrentado a ira de serpentes nervosas em várias ocasiões. 

Ele já levou, até hoje, 24 picadas de cobra, incluindo a da víbora iraniana, cujo veneno está nas raízes de seu mais recente medicamento. “Eu sangrei pelo meu olho”, lembra ele.

Certa vez, a picada de um escorpião deixou seu coração parando a cada 30 segundos, até que ele foi tratado. Mesmo assim, o cientista aventureiro resolveu subir de nível e enfrentar também o desafio de trabalhar com dragões de Komodo.

Mais de mil espécies de peixes possuem veneno,
como o peixe-leão, mas a maioria não é estudada
Fry ainda vai a campo para “ordenhar” cobras e obter seu veneno. A técnica envolve fazer com que elas mordam um material colocado sobre a abertura de um frasco que capta seu veneno. “O veneno das serpentes é o mais fácil de ser obtido”, diz.

Embora sua pesquisa também permaneça nos estágios iniciais de desenvolvimento, Fry está esperançoso de que um de seus muitos estudos atuais resulte em algo que beneficiará a humanidade, mas sabe que novos medicamentos requerem tempo.

“Leva de sete a 25 anos para desenvolver um medicamento uma vez que você identifica uma toxina”, conta Takacs, cujo banco de toxinas é uma ferramenta para pesquisadores usarem como uma biblioteca para ver como toxinas trabalham. “As pessoas sempre vão vai ficar doentes, então você precisa de novas curas. Cobras e outras criaturas podem lhe dar este medicamento”. Atualmente, vinte milhões de toxinas permanecem inexploradas na natureza.

O veneno de cobras marinhas também é pouco estudado


Fonte CNN




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