Roza Shanina foi uma atiradora soviética que participou da Segunda Guerra Mundial e matou cerca de cinquenta e nove pessoas, incluindo doze soldados durante a Batalha de Vilnius. Shanina entrou para o exército após a morte de seu irmão em 1941 e se dedicou para ser atiradora na linha de frente. Elogiada pelo seu trabalho, Shanina era capaz de atingir precisamente seus inimigos.
Em 1944, um jornal canadense descreveu Shanina como “o terror invisível da Prússia Oriental”. Ela se tornou a primeira atiradora Soviética a ser condecorada com a Ordem da Glória.
De acordo com o relatório do Major Degtyarev, entre 6 e 11 de abril, Shanina matou 13 soldados inimigos. Até maio de 1944, seu registro aumentou para 17 mortes. Shanina foi elogiada por ser precisa e valente. No mesmo ano, em 9 de junho, o retrato de Shanina foi destaque na primeira página do jornal soviético Unichtozhim Vraga.
Quando a Operação Bagration começou na região de Vitebsk, em 22 de junho de 1944, foi decidido que as atiradoras seriam retiradas. Elas voluntariamente continuaram a apoiar o grupo, e Shanina pediu para ser enviada para a linha de frente. Embora seu pedido tenha sido recusado, ela foi mesmo assim. Ela queria participar de um batalhão e se apresentar ao comandante do 5º Exército, Nikolai Krylov. Para isso, Shanina escreveu duas vezes para Joseph Stalin com o mesmo pedido.
Em seu diário, no dia 16 de janeiro de 1945, Shanina escreveu que, apesar de desejar estar em um lugar mais seguro, alguma força desconhecida estava puxando-a para a linha de frente. Ela também escreveu que não tinha medo e que concordou em ir a um combate corpo a corpo.
Em 27 de janeiro Shanina ficou gravemente ferida enquanto protegia um oficial de artilharia que estava ferido. Apesar das tentativas de salvá-la, morreu no dia seguinte perto do estado de Richau. Ela foi enterrada debaixo de uma árvore de pera às margens do rio Alle – agora chamado de Lava.
Em 1964, a descoberta do diário de Shanina criou um grande interesse pela história da atiradora. O jornal Severny Komsomolets procurou pessoas que a conheceram para contar um pouco sobre ela.
Ruas em Arkhangelsk, Shangaly e Stroyevskoye foram nomeados com seu nome, e a aldeia de Yedma tem um museu dedicado à Shanina. Além disso, a escola em que ela estudou entre 1931 e 1935 tem uma placa comemorativa em sua homenagem.