Um menino de sete anos de idade está sofrendo um verdadeiro pesadelo, por conta de um enorme tumor facial em seu rosto, que deixou outras crianças com medo.
O indiano Aditya Mishra sofre de uma condição rara que o deixou cego de um olho e hoje passa por uma série de operações para remover a massa que tem obscurecido o seu rosto.
A criança nasceu saudável, mas ao longo do tempo o tumor expandiu. Aditya é muitas vezes insultado com termos como "fantasma" ou "macaco" e outras crianças fogem dele com medo.
Sua mãe, Neetu Mishra, teve a dolorosa experiência de ver seu filho passar uma vida isolada e cada vez mais difícil. "Ele fica muito triste, às vezes. Se ele sai para brincar com outras crianças, elas ficam com medo. Meu maior medo é o que vamos fazer se seu tumor facial crescer ainda mais ou simplesmente explodir? O que faremos então?", desabafou a mãe do garoto.
Logo após seu nascimento seus pais perceberam que seu olho direito era um pouco maior do que o esquerdo. "Nós vimos, impotentes, sua condição crescer e ele deteriorar. Seus olhos eram desproporcionais eu podia ver sua pálpebra direita crescendo e cobrindo os olhos”, relatou Neetu. "Meu maior medo era que ele tivesse a visão afetada. E, de fato, ele perdeu a visão em seu olho direito. Ele também tem dores de cabeça muito frequentemente. Ele sempre reclama de dor perto de sua testa, do lado direito. Às vezes, ele não comia durante alguns dias. Ele nem tomava água. Apenas se queixava de dor e ficava chorando", completa.
Aditya está desesperado para ir à escola, assim como seu irmão mais novo, mas ele foi proibido, para evitar que outras crianças fiquem assustadas. Com a ajuda de familiares e amigos, seus pais arrecadaram R$ 4.500 para Niraj ter sua primeira operação, em novembro.
Serão necessárias mais cinco sessões operatórias, estimadas em um custo de quase R$ 23 mil, para transformar completamente o rosto do garoto.
A família está tentando obter ajuda com doações para tratá-lo, completamente. Aditya, de Ramnagar Sodala, na Índia, vai precisar de tratamento a cada quatro a cinco meses, e o processo vai demorar entre dois e três anos.
O garoto possui um tipo de neurofibromatose.