Se aqui no Brasil, o slogan sugerido pelo presidente interino, Michel Temer, é “Não pense em crise, trabalhe”, que aliás foi muito criticado entre as diversas ideologias políticas, na Bielorrússia, o chefe de estado Alyaksandr Lukashenko, sugeriu algo semelhante, mas um pouco menos convencional.
Ele pediu aos cidadãos que “tirassem suas roupas e trabalhassem até suar”. Essa ideia veio em razão da grave crise que assola o país e que cada vez mais desvaloriza a moeda local, o rublo bielorrusso.
A sugestão, no entanto, segundo o presidente, que está no poder desde 1994 e é considerado “o último ditador da Europa”, era de união. “Inovações, tecnologia, privatização — é tudo claro. Conquistamos todos eles. Tudo é muito simples, deve-se tirar a roupa e trabalhar”, disse ele. Contudo, segundo informações da imprensa europeia, a história toda resultou em um “ato falho”, já que a expressão “desenvolver a si mesmo”, em russo, soa muito parecida com “tirar a roupa”.
A ideia, afinal, era que o povo trabalhasse junto e em maior quantidade para levantar o país. Porém, os bielorrussos levaram a ideia ao pé da letra, e o “ato falho” do presidente logo viralizou, tornando-se um dos assuntos mais comentados do Twitter. Os funcionários foram clicados em ambientes de trabalho, completamente desprovido de roupas e divulgavam suas fotos através da hashtag #fiquenuetrabalhe (em russo).
No momento, a Bielorrússia enfrenta uma de suas piores crises econômicas. De acordo com projeções recentes feitas pelo FMI, o PIB do país deve terminar 2016 com queda de 2,7%.
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