- Se a menina da foto acima fosse sua filha, você se sentiria confortável em mandá-la usar o banheiro masculino?
Esta é justamente a questão levantada por Meg Bitton, uma fotógrafa norte-americana. Fato é que, ela se põe extremamente contra uma nova legislação criada na Carolina do Norte, que insiste que a comunidade transgênero deve usar o banheiro que reflete ao gênero descrito em sua certidão de nascimento.
A menina da foto em questão, é Corey. Uma jovem modelo de 14 anos que se identifica como do sexo feminino. Com a permissão dos pais da garota, a fotógrafa postou a foto juntamente com uma mensagem que ela espera fazer com que as pessoas entendam como a lei é controversa.
“Ela nasceu com a anatomia masculina, mas se identifica como mulher. Sob as novas leis, ela seria forçada a usar o banheiro dos homens. Portanto, eu não me sentiria confortável em mandá-la para o banheiro masculino, se ela fosse minha filha. Sejam justos. Sejam amáveis. Sejam empáticos. Tratem os outros como você gostaria de ser tratado“.
O post foi curtido por mais de 50 mil pessoas e compartilhada por mais 28 mil, além de milhares de mensagens de apoio escritas na seção de comentários. Um deles dizia: “Você é tão menina quanto eu. Mantenha-se firme e corajosa, não só para si mas para os outros como você. Admiro a sua coragem”.
Outro dizia: “Nós temos compartilhado banheiros com gay, lésbica, bi, trans e diversas pessoas desde sempre! Então, obviamente, ela deveria utilizar os banheiros femininos. Não é uma escolha, é quem você é. Se você não pode ver isso, então talvez é você quem precise de um banheiro próprio!”. Apesar da maioria oferecer palavras de incentivo, alguns comentários negativos também foram escritos. Contundo, Meg, se recusa a lê-los.
“Nunca gosto de ler qualquer coisa na minha página que seja negativa para com outro ser humano. Eu aprecio e acho que a família dela também aprecia toda a positividade e o apoio que está recebendo, apesar de algumas pessoas tentarem estragar isso”, disse ela em uma entrevista à Mashable.
O que você acha? Dê sua opinião, mas peço que exponha seu raciocínio e não seu ódio.
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