- Uma moça que parecia ter dedos de pato chamou a atenção nas redes sociais
Porém, ela possui uma anormalidade congênita chamada Sindactilia Cutânea. Neste caso, a membrana que existe entre os dedos durante a gestação, não é degenerada e persiste no desenvolvimento.
Ainda quando o ser humano está se desenvolvendo no útero da mãe, suas mãos e pés assemelham-se com pequenas paletas, ou seja, todos eles são unificados e envoltos por uma única membrana. Ao longo do desenvolvimento, acontece a apoptose, também conhecida como “morte celular programada”. É como se a célula de autodestruísse, acontecendo em diversas partes do corpo. Isso faz com que as membranas liberem os dedos, já desenvolvidos o suficiente.
Por uma questão de adaptação, provavelmente, caso o se humano vivesse dentro d’água, essas membranas não seriam destruídas, sendo necessárias para locomoção – em teoria.
No caso da mulher, que virou discussão, a apoptose não aconteceu, deixando seus dedos conectados pela pele adicional. Existe um tratamento cirúrgico capaz de corrigir o problema, mas por não apresentar gravidade alguma ao paciente, muitos médicos realizam o processo em seus próprios consultórios e não em centros cirúrgicos.
Acredita-se que 1 em cada 160 mil bebês nascidos a Sindactilia Cutânea seja encontrada. Não há causa específica e pode ser adquirida de forma genética. “Pode ser herdada de um dos pais (50% em sua descendência), transmissão do tipo autossômico dominante ou uma mutação nova, espontânea, desconhecendo-se as causas que geram esta mutação”, relatou o portal Diário de Biologia.
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