- Rummu se transformou num paradisíaco lago com águas cristalinas
Localizado dentro de uma pedreira na Estônia, Rummu se transformou num paradisíaco lago com águas cristalinas que guarda parte da história do país submersa. O local serviu durante mais de 50 anos como uma prisão e uma pedreira do regime soviético
A natureza é capaz de apagar até as mais tristes e perversas marcas que o homem pode causar no mundo. Localizado no noroeste da Estônia, o lago de Rummu é um símbolo de superação da ação humana no local. Antes de se tornar um balneário, a região abrigou uma antiga cadeia e uma pedreira durante décadas.
Localizado em Rummu, o lago foi batizado com o mesmo nome da cidade em que está situado. O local que foi apelidado de praia era na verdade uma enorme pedreira que foi abandonada com o fim da União Soviética. Após anos de esquecimento, a cratera com as ruínas da antiga prisão foi inundada com a água da chuva criando uma "praia". Devido a pureza do líquido, o lago ganhou uma tonalidade verde esmeralda que contrasta com as antigas paredes que restaram da penitenciária. Apelidado de "Lagoa Verde" pela população local, as ruínas estão abandonadas desde 1991, ano da desocupação do país pelas tropas russas.
Com uma profundidade de até 40 metros, o lago de águas cristalinas esconde um mundo submerso que parou no tempo. Camuflados debaixo d'água e mantidos basicamente intactos existem máquinas e equipamentos utilizados na pedreira, além de prédios que foram usados para armazenar o calcário retirado da mina. Porém, o ponto de mergulho mais visitado é a antiga cadeia e suas celas que estão localizadas a 10 metros de profundidade. Já para quem não curti mergulhar, a opção é saltar das ruínas de um antigo edifício que brotam para fora d'água.
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